Em 1706/2009 nosso STF (Supremo Tribunal Federal) julgou, digamos desnecessário, todo o esmero seja por vocação ou por obrigação dos presentes jornalistas de fato e de direito para suas profissionalisações, decretando que se tenha tal título sem uma graduação.Isto posto pensei cá com meus botões que a área que tem Leda Nagle, Arthur Xexéo, Luis Fernando Verissimo, Caco Barcelos, Zuenir Ventura e tantos outros profissionais bons quanto, porém menos famosos, deva habilitá-los com um certo aprimoramento científico.
Me desculpem meritíssimos, mas não achei procedente tal conclusão.
Ser um jornalista transcende a capacidade de ter uma visão fática dos acontecimentos e descrevê-los de forma imparcial, é quase só isso tudo. Há um quê de maestria em escritas, imagens e narrativas lapidado exatamente em período acadêmico, no qual todos os envolvidos são fortemente pressionados, com trabalhos, provas e coisas afins sob alegação de uma seleção para o mercado, a partir de então serão "selecionados" não mais pelo quoeficiente de inteligência e sim pelo quem indique.Não me causaria o menor espanto testemunhar daqui a alguns anos vários biscates ou passatempos mal remunerados nesta profissão.
Ainda cá com os meus botões cheguei a pensar em uma conspiração para acabar com a legitimidade de qualquer manifesto ou contestação futura, nada de se estranhar em tempos de político que pouco se lixa com a opinião pública.
Antes que me rotulem de jornalista revoltado registro que sou graduado sim, porém de área bastante diferente da a do tema, mas me preocupa mais degradações que possam vir.
Memento mori et Carpe diem!
sábado, 20 de junho de 2009
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