sábado, 20 de junho de 2009

Aberta a caça a graduação no Brasil

Em 1706/2009 nosso STF (Supremo Tribunal Federal) julgou, digamos desnecessário, todo o esmero seja por vocação ou por obrigação dos presentes jornalistas de fato e de direito para suas profissionalisações, decretando que se tenha tal título sem uma graduação.Isto posto pensei cá com meus botões que a área que tem Leda Nagle, Arthur Xexéo, Luis Fernando Verissimo, Caco Barcelos, Zuenir Ventura e tantos outros profissionais bons quanto, porém menos famosos, deva habilitá-los com um certo aprimoramento científico.

Me desculpem meritíssimos, mas não achei procedente tal conclusão.

Ser um jornalista transcende a capacidade de ter uma visão fática dos acontecimentos e descrevê-los de forma imparcial, é quase só isso tudo. Há um quê de maestria em escritas, imagens e narrativas lapidado exatamente em período acadêmico, no qual todos os envolvidos são fortemente pressionados, com trabalhos, provas e coisas afins sob alegação de uma seleção para o mercado, a partir de então serão "selecionados" não mais pelo quoeficiente de inteligência e sim pelo quem indique.Não me causaria o menor espanto testemunhar daqui a alguns anos vários biscates ou passatempos mal remunerados nesta profissão.

Ainda cá com os meus botões cheguei a pensar em uma conspiração para acabar com a legitimidade de qualquer manifesto ou contestação futura, nada de se estranhar em tempos de político que pouco se lixa com a opinião pública.

Antes que me rotulem de jornalista revoltado registro que sou graduado sim, porém de área bastante diferente da a do tema, mas me preocupa mais degradações que possam vir.


Memento mori et Carpe diem!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Intromissão poética

Proparoxítona é proparoxítona.
Paroxítona é proparoxítona.
Oxítona é proparoxítona.
Toda proparoxítona é acentuada.
Porém ser proparoxítona não é propriedade de toda palavra.
As que não são dependem da terminação para serem classificadas.

Bem vindos ao país da escrita diferenciada.
Recentemente modificada.
Ainda não sei se melhorada ou piorada.
"Certeza" mesmo, só de que será "unificada".

Peço desculpas a Bechara e a outros simpatizantes ou estudiosos do idioma, para iniciar o final do meu pensamento fora da toada.

Pois assaltei a gramática.
Assassinei a lógica.
Violentei a métrica.
Cometi uma heresia.
Meti poesia onde devia e não devia.

Memento mori et Carpe diem!